Algumas citações:
Marco Aurélio: Falou
da igualdade dos homens perante a morte: “Alexandre da Macedônia e
seu arrieiro, mortos, reduziram-se à mesma coisa: ou ambos são
reabsorvidos nas razões seminais do mundo ou ambos são dispersos
entre os átomos” (Recordações, VI, 24).
Shakespeare: “Alexandre
foi sepultado, Alexandre voltou ao pó. O pó é terra, e com a terra
se faz argila; por que a argila em que se transformou não poderia
vir a ser a tampa de um barril de cerveja?” (Hamlet, a.V, cena I).
Epicuro: Quando nós
estamos, a morte não está; quando a morte está, nós não estamos”
(Diógenes, L, 125).
Wittgeinstein: “A
morte não é um acontecimento da vida: não se vive a morte”
(Tractatus, 6.4311).
Sartre: “A morte é
um fato puro, como o nascimento; chega-nos do exterior e
transforma-nos em exterioridade. No fundo, não se distingue de modo
algum do nascimento, e é a identidade entre nascimento e morte que
chamamos de facticidade” (L'etre et le néant, 1955, p. 60).
Tolstoi: “No conto
Ivan Ilich, no qual o protagonista, que reconhece como certa e válida
a ideia genérica da morte, como falecimento, rebela-se contra a
ameaça que a morte faz pairar sobre ele” (Abbagnano, verbete
Morte, p. 796).
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