terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A MORTE COMO FALECIMENTO

Algumas citações:

Marco Aurélio: Falou da igualdade dos homens perante a morte: “Alexandre da Macedônia e seu arrieiro, mortos, reduziram-se à mesma coisa: ou ambos são reabsorvidos nas razões seminais do mundo ou ambos são dispersos entre os átomos” (Recordações, VI, 24).

Shakespeare: “Alexandre foi sepultado, Alexandre voltou ao pó. O pó é terra, e com a terra se faz argila; por que a argila em que se transformou não poderia vir a ser a tampa de um barril de cerveja?” (Hamlet, a.V, cena I).

Epicuro: Quando nós estamos, a morte não está; quando a morte está, nós não estamos” (Diógenes, L, 125).

Wittgeinstein: “A morte não é um acontecimento da vida: não se vive a morte” (Tractatus, 6.4311).

Sartre: “A morte é um fato puro, como o nascimento; chega-nos do exterior e transforma-nos em exterioridade. No fundo, não se distingue de modo algum do nascimento, e é a identidade entre nascimento e morte que chamamos de facticidade” (L'etre et le néant, 1955, p. 60).


Tolstoi: “No conto Ivan Ilich, no qual o protagonista, que reconhece como certa e válida a ideia genérica da morte, como falecimento, rebela-se contra a ameaça que a morte faz pairar sobre ele” (Abbagnano, verbete Morte, p. 796).

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